“Amanhã, uma garrafa de plástico reciclada irá custar menos ao consumidor”, revelou a secretária de Estado da Ecologia Brune Poirson, numa entrevista publicada este domingo no ‘Le Journal du Dimanche’ e citada pela agência Lusa.
O consumidor será penalizado se eleger um produto não reciclado e poderá pagar até mais 10% caso opte por esta opção.
Segundo Poirson, haverá uma etiqueta visível em todos os recipientes para indicar se o produto é proveniente ou não de fontes recicláveis.
A meta é mobilizar o consumidor para alternativas com menor impacto ecológico e aumentar a baixa percentagem de reciclagem de plásticos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu durante a campanha eleitoral alcançar 100% de reciclagem de plástico até 2025 em França, contra os 25% praticados atualmente, de acordo com dados da revista 60 Millions de Consommateurs.
A difusão massiva nas redes sociais de imagens dos oceanos e da fauna marinha a sufocar sob os resíduos de plástico, e o lançamento de iniciativas como os “ataques ao plástico” – reuniões de consumidores que juntam as suas embalagens à saída dos supermercados – começam a gerar respostas políticas um pouco por todo o mundo.
Para o presidente da Federação Francesa de Embalagens Plásticas (Elipso), Emmanuel Guichard, é importante que as alternativas ao plástico existam.
“Para as garrafas, é uma escolha do consumidor que é possível. Mas não devemos esquecer os outros. Hoje há plástico que não é reciclado”, frisou.
Por seu turno, Flora Berlingen, diretora da associação Zero Waste France, disse esperar que os fabricantes “façam o seu jogo para que os consumidores não sejam prejudicados”.
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