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Governo gastou 100 milhões para contratar profissionais de saúde para o SNS

A ministra da Saúde disse hoje que o “reforço nos últimos anos” do SNS permitiu preparar o sistema público para responder à pandemia da Covid-19.
  • Marta Temido, ministra da Saúde
20 Maio 2020, 12h10

O esforço realizado para reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) NS para dar resposta ao novo coronavírus levou o Governo a gastar mais de 100 milhões de euros na contratação de profissionais, anunciou hoje a ministra da Saúde.

Sobre os últimos anos, a ministra disse que o reforço feito ao nível do SNS permitiu prepará-lo para a pandemia da Covid-19.

“O reforço nos últimos anos [desde 2015] permitiu ter um SNS mais pronto para responder a este momento difícil”, afirmou Marta Temido hoje no Parlamento.

“Este ano, o que era o orçamento de início do ano já tinha um reforço pela primeira vez da despesa total efetiva consolidada de mais de 11 milhões de euros”, apontou Marta Temido, acrescentando que o orçamento da saúde deste ano teve um aumento de 940 milhões de euros face ao ano passado.

Além deste reforço em pessoal para as entidades no combate à pandemia, Marta Temido destacou ainda 256 milhões de euros de injeção no SNS para compensar pagamentos em atraso.

Além destes valores, a ministra da Saúde afirmou que algumas consultas e cirurgias que tinham sido adiadas devido à Covid-19 já se encontram a ser recuperadas, sendo que 36 hospitais do país já enviaram os planos de recuperação ao Governo, com 30% das cirurgias e 40% das consultas já reagendadas.

Marta Temido abordou ainda o facto de hoje existirem 739 camas nas Unidades de Cuidados Intensivos de nível três, um aumento significativo face aos níveis verificados antes de 2015.

A ministra afirmou que o número de camas dos cuidados intensivos tem aumentado, uma vez que Portugal esteve abaixo da média da União Europeia durante mais de uma década, com 4,2 camas por 100 mil habitantes em 2010, um valor que tem vindo a aumentar.

Segundo a ministra da Saúde, o SNS tem tido um “incremento mensal de 65 milhões de euros no orçamento”, observando-se a tendência de reversão do decréscimo que tinha sido observada nos anos anteriores.

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