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Governo impõe novas regras nas casas para militares para impedir subarrendamento a turistas

Em entrevista ao “Público”, o ministro da Defesa afirma que “vai ter conversas aprofundadas” com todos os partidos que não recusaram a nova Lei de Programação Militar para reunir consensos.
  • Miguel A. Lopes / Lusa
8 Fevereiro 2019, 09h25

O Ministério da Defesa garante que tem estado a acompanhar “de perto” o desenvolvimento de novas regras no âmbito do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) para impedir que os militares tenham mais de uma casa atribuída [facção] e que haja subarrendamento.

Em entrevista ao “Público”, João Gomes Cravinho sublinha que existiam essencialmente dois problemas: “a falta de regras e a simples desonestidade porque, mesmo sem regras, devemos saber o que é razoável e o que não é razoável”.

Em causa está a polémica que surgiu em outubro depois de o “Diário de Notícias” revelar que as habitações do IASFA em Lisboa estavam a ser subalugadas, usadas como alojamento local, para turistas estrangeiros.

Questionado também sobre se a nova Lei de Programação Militar (LPM) terá consenso no parlamento, o governante, que cumpre quatro meses no cargo na próxima semana, lembrou que o Bloco de Esquerda rejeitou a proposta e que os restantes partidos mostraram apoio total ou parcial.

“O que quero fazer é: no respeito por uma lei que nos parece ser coerente com uma lógica própria, desenvolver conversas para ver se a LPM pode ser adaptada, melhorada. Não tenho a pretensão de ter apresentado uma lei perfeita e nesse processo podemos chegar a um consenso o mais alargado possível”, disse ao jornal do grupo Sonae.

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