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Governo mantém proibição de fogo-de-artifício nos distritos em alerta vermelho

“Não haverá qualquer exceção à proibição total da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão”, avisa o Ministério da Administração Interna .
19 Agosto 2018, 13h59

O Governo esclareceu este domingo que a proibição do uso de fogo-de-artifício se mantém  até ao dia 22 de agosto, data até à qual vigora o alerta vermelho devido ao risco de incêndio em sete distritos.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse no sábado estar a aguardar resposta do Governo ao pedido de exceção na proibição de fogo-de-artifício, para permitir a realização, hoje, da Serenata, durante as festas da Agonia.

“Não haverá qualquer exceção à proibição total da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão. Enquanto vigorar a situação de alerta, as autorizações que possam ter sido emitidas devem ser suspensas”, diz uma nota do Ministério da Administração Interna enviada às redações.

Face à decisão do Governo, a câmara de Viana do Castelo anunciou já que a Serenata – fogo tradicionalmente lançado da ponte Eiffel sobre o rio Lima – será realizada no dia 25 à meia-noite.

Esta sessão de fogo de artificio encerra todos os anos a romaria da Agonia com milhares de pessoas concentradas nas margens do rio.

A situação de alerta foi declarada por despacho do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na sexta-feira, para os distritos de Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

O Governo manifesta ainda na mesma nota que respeita as “tradições do país, mas a situação de alerta que se vive no continente, com sete distritos em alerta vermelho, obriga a um cuidado e a uma atenção acrescidos por parte de todos”.

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