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Governo mobiliza 60 milhões de euros de fundos comunitários para obras nas escolas

O primeiro-ministro António Costa anunciou que esta verba vai ser distribuída por 568 escolas. Objetivo passa por remover o fibrocimento nos espaços de ensino e “mobilizar recursos” para “atacar a paralisia da economia e a geração do desemprego”.
  • Piroschka Van Der Wouw/Reuters
23 Junho 2020, 13h09

António Costa anunciou esta terça-feira, 23 de junho, a mobilização de 60 milhões de euros de fundos comunitários que vão ser utilizados para obras nas escolas portuguesas. O primeiro-ministro falou aos jornalistas numa escola de Odivelas sobre as propostas e objetivos para o próximo ano letivo.

“O Governo aprovou um programa de estabilização económica e social que visa mobilizar recursos para que daqui até ao final do ano possamos estabilizar a nossa situação económica, permitir às empresas subsistir, proteger os empregos e rendimentos. No total é um programa que mobiliza 60 milhões de euros de fundos comunitários que vão ser distribuídas por 568 escolas”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro referiu que “um dos objetivos desse programa é lançar um conjunto de obras que dinamizem economicamente a criação de emprego. O que nós quisemos fazer foi encontrar um conjunto de obras que podem ser realizadas descentralizadamente pelos municípios e que não mobilize cada uma delas verbas muito avultadas”.

No que às escolas diz respeito, António Costa assumiu que se procurou fazer o dois em um. “As escolas tinham um problema que se arrastava há muitos anos que era a necessidade de remover o fibrocimento que têm, isto significa um risco para a saúde pública e ao mesmo tempo mobilizar os recursos para que aproveitemos estes meses para fazer estas intervenções e assim remover este problema e procurar atacar outro problema que é a paralisia da economia e a geração do desemprego”.

O primeiro-ministro traçou também as metas para o ano letivo de 202021. “O primeiro objetivo que temos de ter no início do próximo ano letivo é recuperar os défices de aprendizagem deste ano. O “Estudo em Casa” através da televisão foi muito importante, mas nada substitui o ensino presencial”, sublinhou.

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