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Governo quer retirar frequência à Dense Air para que 5G possa avançar

Dense Air detém até 2025 a licença de parte relevante do espetro do 5G em Portugal. Anacom “ultima” soluções sob pressão do Governo e operadoras.
13 Setembro 2019, 09h00

Algumas frequências utilizáveis para a quinta geração móvel (5G) estão a emperrar o desenvolvimento deste processo porque em vez de estarem disponíveis para os operadores de mercado, estão nas mãos de britânicos e japoneses. Esta situação inusitada fez aumentar o risco do calendário oficialmente anunciado para o 5G ser inviável.

Neste processo, um problema prévio relaciona-se com a necessidade de libertar a polémica faixa dos 700 megahertz (Mhz), ainda ocupada pela Televisão Digital Terrestre (TDT), operada pela Meo. O outro problema relaciona-se com o facto da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) não ter acautelado uma parte relevante do espetro exigido pelo mercado para o 5G, nomeadamente a faixa entre os 3,4 e os 3,8 gigahertz (Ghz).

Em causa está a frequência dos 3,5 Ghz, cujo Direito de Utilização de Frequências (DUF) pertence à Dense Air, empresa britânica que opera em Portugal há cerca de um ano, detentora da respetiva licença até 2025. Porém, este DUF deveria estar disponível no mercado para assegurar o processo de atribuição de licenças 5G.

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