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Governo realça que crescimento do PIB está em linha com as metas do orçamento

“Salienta-se que se prossegue a tendência de convergência com a União Europeia, estando o crescimento nacional ligeiramente acima do europeu e do da zona euro”, afirma o Ministério das Finanças. Para o gabinete de Manuel Caldeira Cabral, a aceleração do crescimento permitiu “melhorias verificadas” no mercado de trabalho.
  • Cristina Bernardo
14 Agosto 2018, 11h55

O Ministério da Economia e o Ministério das Finanças afirmaram esta terça-feira que o crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) português, divulgado esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), está em linha com as metas estabelecidas pelo Governo no Orçamento do Estado para 2018.

Em comunicado, estes ministérios salientaram a criação de emprego gerada, o contributo das exportações para o indicador e que se trata do décimo sétimo trimestre consecutivo de crescimento da economia nacional – e o oitavo crescimento trimestral homólogo ininterrupto acima de 2%.

“Salienta-se que se prossegue a tendência de convergência com a União Europeia, estando o crescimento nacional ligeiramente acima do europeu e do da zona euro (2,2% e 2,1% em termos homólogos, respetivamente)”, destaca o gabinete de Mário Centeno.

De acordo com os dados do INE, o PIB de Portugal expandiu 2,3%, em termos homólogos, no segundo trimestre de 2018. O organismo de estatística português sublinhou, no relatório, que “a procura interna registou um contributo mais positivo, em resultado da aceleração do consumo privado”.

Para o gabinete de Manuel Caldeira Cabral, a aceleração do crescimento permitiu “melhorias verificadas” no mercado de trabalho. “É preciso recuar aos anos de 1999 e 2000 para encontrar uma situação igual (…). A taxa de desemprego do segundo trimestre de 2018 é de 6,7% da população ativa, o que corresponde ao valor mais baixo dos últimos 14 anos”, refere o porta-voz do Executivo.

Já o responsável pela pasta das Finanças lembra que estes números surgem num “contexto de equilíbrio das contas externas”. “Esta mudança estrutural, apoiada por condições de financiamento mais estáveis, é o melhor garante de resiliência face a eventuais flutuações externas bem como da provisão sustentável de serviços públicos, não apenas no presente mas também no futuro”, conclui a mesma nota.

A média das estimativas dos cinco economistas consultados pelo Jornal Económico apontava para um crescimento homólogo de entre 2,43% e uma expansão em cadeia de 0,62%. O intervalo das estimativas era de 2,3%-2,5% em termos homólogos e 0,5%-0,8% em cadeia.

Notícia atualizada às 12h09

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