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Governos e associações firmam compromisso para realizar festivais de verão e concertos em 2021

A reunião por videoconferência contou com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e com representantes de quatro associações de profissionais que organizam eventos e espetáculos musicais – APSTE, APORFEST, APEFE e AEAPP. Dentro de 15 dias, deverá ser apresentado um conjunto de “regras que permitam o desenvolvimento destas atividades sem comprometer a saúde pública”.
15 Janeiro 2021, 18h34

O Governo e diversas associações que representam trabalhadores que organizam espetáculos e eventos estabeleceram esta sexta-feira, dia 15 de janeiro, um compromisso de trabalhar em conjunto para viabilizar festivais de verão e concertos em 2021.

Segundo um comunicado da APSTE – Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos, “as reuniões acontecerão quinzenalmente e terão como principal ordem de trabalhos a criação de regras que permitam o desenvolvimento destas atividades sem comprometer a saúde pública”.

Na reunião digital com o Governo, além da APSTE, participaram a APEFE – Associação de Promotores, Espetáculos, Festivais e Eventos, a APORFEST – Associação Portuguesa de Festivais de Música e a AEAPP – Associação Espetáculo –​ Agentes e Produtores Portugueses.

Do lado do Executivo, marcou presença a ministra da Cultura, Graça Fonseca, além de outros representantes da secretaria de Estado do Turismo, da secretaria de Estado da Saúde e da IGAC – Inspeção-Geral de Atividades Culturais.

O objetivo desta reunião por videoconferência foi “criar um grupo de trabalho que visa analisar o impacto da pandemia e, sobretudo, definir as regras ou procedimentos necessários para que, mesmo no atual contexto, se possam realizar diferentes tipos de eventos sem, no entanto, comprometer a saúde pública”.

“A APSTE informa que esta reunião teve como principal ponto de ordem a criação de uma equipa de trabalho que irá definir uma estratégia que permita assegurar a possibilidade de, em 2021, se poder desfrutar de um festival de verão ou concerto de música sem colocar em risco a saúde de todos. Já se percebeu que, infelizmente, este contexto de pandemia não irá desaparecer tão cedo e, mais do que pedir ajudas do Estado, pretende-se criar as condições necessárias para trabalhar”, esclarece um comunicado desta associação.

Segundo os responsáveis da APSTE, “neste primeiro encontro, a ministra da Cultura ouviu atentamente todas as preocupações e ficou definido que as associações irão delinear um conjunto de medidas para serem analisadas e debatidas dentro de 15 dias”.

“Conscientes do período crítico que o país atravessa, a APSTE está totalmente disponível para apresentar, estudar e colaborar com o Governo”, assegura o comunicado em questão.

Por seu turno, a APORFEST, também em comunicado, sublinha que, “no primeiro dia em que Portugal entrou num novo confinamento geral e com ele também todo o sector da cultura, o tema desta reunião – e que motivou a criação deste grupo de trabalho – foi a discussão e debate de soluções futuras, para a realização dos festivais, espetáculos de música e todo o tipo de eventos culturais em Portugal no ano de 2021”.

“Conscientes do período crítico que o país atravessa de uma forma generalizada, nesta fase da crise pandémica de Covid-19, a APORFEST e todas as associações do sector presentes nesta reunião demonstraram a sua total disponibilidade para apresentar, estudar e colaborar com o Governo nesta matéria e que garantam que o público possa voltar a desfrutar e usufruir de festivais e espetáculos de música!”, conclui a APORFEST.

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