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Graça Freitas pede “calma e ponderação” para reabertura de bares e discotecas

“A DGS está sensível a que a economia funcione, mas para isso temos de ter a situação epidemiológica controlada”, sustentou Graça Freitas na conferência de imprensa ao lado da ministra da Saúde.
  • Manuel de Almeida/Lusa
19 Junho 2020, 17h07

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, admitiu que a abertura de espaços de animação noturna ainda não se encontra a ser equacionada, embora afirme que a Direção-Geral da Saúde está sensível à abertura por setor.

Em conferência de imprensa, Graça Freitas pediu “calma e ponderação” quando questionada sobre uma possível data de abertura dos bares e discotecas, que sustentam terem sido os primeiros espaços a encerrar portas mas os últimos a abrir.

A diretora-geral da Saúde garantiu que a situação que se verifica em Lisboa e Vale do Tejo “inspira preocupação” e que o resultado de uma festa no Algarve continua a ser preocupante, por já se registaram “quase 90 casos confirmados”, um valor que contraria os 76 casos positivos divulgados esta tarde pela delegada da Saúde Regional do Algarve.

Graça Freitas afirmou que “temos de ser parcimoniosos nos nossos ajuntamentos e convívios” para que não aconteçam mais casos como os verificados em Odiáxere, no concelho de Lagos, que juntou mais de 20 pessoas. A ministra da Saúde, Marta Temido, sublinhou que o número máximo de pessoas no mesmo convívio é de 20 pessoas e que não deve ultrapassar esse número, para evitar mais casos semelhantes.

“A DGS está sensível a que a economia funcione, mas para isso temos de ter a situação epidemiológica controlada”, sustentou Graça Freitas na conferência de imprensa ao lado da ministra da Saúde. “Não podemos fazer festas como antes”, garantiu a diretora-geral da Saúde, acrescentando que as festas “põem em risco a saúde os próprios, de terceiros e a economia do país”.

Apesar do Governo já ter recebido da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) um pedido e guia de boas práticas para a reabertura dos espaços de animação noturna. Neste guia, a AHRESP baseou-se nas orientações já disponíveis da DGS. Ainda assim, a diretora-geral da Saúde afirma que este é um momento para “observar a evolução das situações” mais ativas do país.

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