A GGND (Galp Gás Natural Distribuição) apresentou na passada sexta-feira, no Seixal, o primeiro projeto em Portugal de injeção de hidrogénio verde na rede de gás, um projecto financiado pelo Fundo de Apoio à Inovação (FAI).
O “Green Pipeline Project” — que na sua apresentação contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba — vai abranger 80 clientes residenciais, terciários e industriais que, a partir de janeiro de 2022, vão começar a receber uma mistura de gás natural e hidrogénio, “dando assim um importante passo no processo de transição energética em Portugal”, lê-se na nota divulgada.
Numa fase inicial do projeto será injetado 2% de hidrogénio na rede de gás natural, subindo gradualmente esta percentagem até um máximo de 20% num período de dois anos. “Todo o processo vai ser monitorizado e acompanhado em detalhe por um grupo de especialistas, de forma a que este projeto possa servir de exemplo de boas práticas, para muitos outros projetos que certamente irão ocorrer no futuro, tanto a nível nacional como internacional”, é ressalvado.
“É um marco importante para o sistema energético nacional, porque promove uma mudança para uma economia mais verde, tendo como base uma das redes de distribuição de gás mais modernas da Europa”, realça o CEO da GGND, Gabriel Sousa, citado num comunicado, na sequência do evento de apresentação do projeto que contou, entre outros, com o secretário de Estado Adjunto da Energia, João Galamba.
O hidrogénio verde, combustível 100% renovável, vai ser produzido no Parque Industrial do Seixal, no distrito de Setúbal, através da parceria da GGND com a empresa portuguesa Gestene.
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