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Greve de trabalhadores do fisco leva ao encerramento de mais de 70% dos serviços de finanças e aduaneiros

O STI diz que até às 13h de hoje, a greve do sindicado “levou ao encerramento de mais de 70% dos serviços de finanças e aduaneiros em todo o país
2 Dezembro 2021, 17h30

A greve dos trabalhadores do fisco segue no seu segundo dia e nesta quinta-feira o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) indica que a paralização motivou o encerramento de mais de 70% dos serviços de finanças e aduaneiros.

Em comunicado divulgado, o STI diz que até às 13h de hoje a greve do sindicado “levou ao encerramento de mais de 70% dos serviços de finanças e aduaneiros em todo o país”. Em causa está a regulamentação do novo regime das Carreiras Especiais da AT, a abertura do concurso para a transição das carreiras subsistentes

“Dados provisórios dão conta que em Lisboa, as principais repartições de finanças (Lisboa 1, 4, 8, e Loures 3 , no Parque das Nações) estão fechadas. Já no Grande Porto, dos 27 serviços existentes, 19 estão encerrados ( Vila Nova de Gaia, Porto 5 e Porto 4”, refere o sindicato.

Relativamente aos postos aduaneiros onde foram solicitados os serviços mínimos, o STI dá nota de que “tem recebido informações de problemas decorrentes do não desalfandegamento de mercadorias, a fazerem falta, nomeadamente, em fábricas de construção automóvel, fornecimento de brinquedos e artigos natalícios, entre outros produtos”.

“Amanhã, sexta-feira, decorrerá o momento mais simbólico da greve com uma concentração de trabalhadores no Terreiro do Paço, Lisboa  (Ministério das Finanças), ao final da manhã, onde se vai focar o tema do combate à fraude e evasão fiscal”, destaca o STI que representa mais de 11 mil trabalhadores da administração fiscal.

A greve de cinco dias dos trabalhadores do Fisco iniciou-se na quarta-feira, 1 de dezembro com o sindicato a sinalizar que em cada um dos dias vai ser destacado um aspeto relacionado com a complexidade da atividade desenvolvida pela AT.

“Não faltam motivos para os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira aderirem a este protesto, nos dias 1 a 5 de dezembro, e mostrarem ao atual governo e ao país que exigimos respeito pelas funções que desempenhamos e que não aceitamos passivamente a destruição da AT”, explicava o sindicato liderado por Ana Gamboa.

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