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Greve dos camionistas: Empresários dos têxteis prevêem “grande instabilidade”

A ANIVEC/APIV diz que a paralisação prevista irá colocar em causa o cumprimento dos prazos de entrega das encomendas, podendo provocar nalguns casos a perda do cliente, “causando assim incomensuráveis prejuízos no sector do vestuário”.
7 Agosto 2019, 21h33

Os empresários do setor têxtil representados pela ANIVEC/APIV – Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção consideram que a greve dos camionistas, agendada a partir de 12 de agosto próximo, “provocará assim um cenário de grande instabilidade para o setor, colocando em causa, o cumprimento dos prazos de entrega das encomendas, podendo provocar nalguns casos a perda do cliente, causando assim incomensuráveis prejuízos no sector do vestuário”.

“No seguimento do agendamento da greve dos motoristas de matérias perigosas para o próximo dia 12 de agosto, a ANIVEC/APIV manifesta novamente a sua preocupação, face ao impacto negativo no setor do vestuário e na economia nacional, dado que esta greve irá coincidir com a aproximação do encerramento para férias da maioria das empresas do sector (2ª e 3ª semana de agosto) e com um consequente aumento do volume de actividade, que tradicionalmente se verifica nesta altura do ano para dar resposta às encomendas dos clientes”, sublinha um comunicado desta associação.

De acordo com esse documento, “o setor do vestuário é por excelência um setor de trabalho intensivo, eminentemente exportador, empregando atualmente mais de 110.000 trabalhadores, distribuídos por cerca de mais de 5.000 empresas, que na sua maioria, cerca de 95%, empregam menos de 50 trabalhadores”.

“Apelamos uma vez mais, a um elevado sentido de responsabilidade de ambas as partes, de forma a manter o pleno funcionamento do setor e das actividades económicas”, conclui o referido comunicado da ANIVEC/APIV.

 

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