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Greve dos Enfermeiros: Cristas apela a “papel moderador” de Marcelo

CDS-PP argumentou que Presidente tem uma “autoridade inquestionável” e que “lhe confere uma magistratura de influência que pode exercer no sentido de moderar este conflito extremado”.
  • Cristina Bernardo
8 Fevereiro 2019, 12h10

líder do CDS-PP fez hoje um apelo ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para ter um “papel moderador” no “conflito extremado” entre o Governo e os enfermeiros devido à chamada greve cirúrgica.

O pedido foi feito por Assunção Cristas numa declaração aos jornalistas, na Assembleia da República.

A líder centrista argumentou que Marcelo Rebelo de Sousa tem uma “autoridade inquestionável, tem um papel de moderação que a lhe confere uma magistratura de influência que pode exercer no sentido de moderar este conflito extremado”.

Bastonária acusou Governo de colocar profissionais em situação insustentável

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros acusou hoje o Governo de colocar os enfermeiros numa situação insustentável ao decretar a requisição civil, empurrando-os para uma situação de abandonos de serviço “que não são desejáveis”.

Ana Rita Cavaco reagia às declarações do Presidente da República, que na quinta-feira disse estar preocupado com a reação à requisição civil por parte da Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros, que admitiu as faltas ao trabalho e acenou com o risco de novas formas de luta “mais incontroláveis”.

“O Presidente da República tem toda a razão. É o que andamos a dizer e a alertar, que os enfermeiros estão a ser encostados a uma posição insustentável. Há uma greve que é lícita, quem o diz não é a ordem é a PGR no seu parecer, e ao insistirem em não negociar com os enfermeiros empurram-nos parta situações de abandonos de serviço, essas sim que não são desejáveis”, afirmou Ana Rita Cavaco.

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