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Greve dos motoristas: António Costa convoca gabinete de crise

O primeiro-ministro chamou para esta reunião os ministros que têm estado envolvidos neste tema referente à paralisação dos motoristas, que deverá ter início à meia-noite de dia 12 de agosto. Além de Vieira da Silva e José Matos Fernandes vão também marcar presença Augusto Santos Silva, Eduardo Cabrita e João Gomes Cravinho.
9 Agosto 2019, 19h08

António Costa terá convocado o gabinete de crise para este sábado de manhã com uma tema único na agenda: a greve dos camionistas.

A RTP avança que esta reunião terá início às 10h00 no palácio de São Bento.

O primeiro-ministro chamou para esta reunião os ministros que têm estado envolvidos neste tema referente à paralisação dos motoristas, que deverá ter início à meia-noite de dia 12 de agosto. Além de Vieira da Silva e José Matos Fernandes vão também marcar presença Augusto Santos Silva, Eduardo Cabrita e João Gomes Cravinho.

O Governo decretou na quarta-feira serviços mínimos entre 50% e 100% para a greve dos motoristas de mercadorias que se inicia no dia 12 por tempo indeterminado.

Os serviços mínimos serão de 100% para abastecimento destinado à REPA – Rede de Emergência de Postos de Abastecimento, portos, aeroportos e aeródromos que sirvam de base a serviços prioritários.

O Governo decretou ainda serviços mínimos de 100% para abastecimento de combustíveis para instalações militares, serviços de proteção civil, bombeiros e forças de segurança.

Também para transporte e abastecimento de combustíveis, matérias perigosas, medicamentos e todos os bens essenciais destinados ao funcionamento dos hospitais e centros de saúde, entre outras unidades de saúde, o executivo decretou serviços mínimos de 100%.

O Governo fixou os serviços mínimos para a greve depois das propostas dos sindicatos e da associação patronal Antram terem divergido entre os 25% e os 70%, bem como sobre se incluíam trabalho suplementar e operações de cargas e descargas.

Também na quarta-feira, o Governo decretou, preventivamente, estado de emergência energética, no âmbito do pré-aviso de greve, permitindo a constituição da REPA, com 54 postos prioritários e 320 postos de acesso público.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo SIMM, que acusam a Antram de não querer cumprir o acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

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