A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) fez um pedido ao Governo para que a distribuição dos medicamentos e o serviço de assistência a equipamentos de análises clínicas sejam incluídos nos serviços mínimos, caso venham a ser fixados, à semelhança do sucedido no passado mês de Abril, após o anúncio da greve dos motoristas de matérias perigosas, a partir de 12 de agosto, indica a entidade farmacêutica em comunicado esta quarta-feira.
“A APIFARMA requereu ao Ministério da Saúde, ao Ministério da Administração Interna e ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação que seja incluído no Despacho, que vier a ser aprovado, o abastecimento de combustíveis às empresas responsáveis pela distribuição de medicamentos às farmácias e instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e às empresas que dispensam dispositivos para diagnóstico in vitro, nomeadamente aos técnicos que prestam assistência técnica a equipamentos instalados nos laboratórios de análises clínicas dos hospitais e instituições do SNS”, pode ler-se no documento.
A associação farmacêutica entende que esta medida “torna-se premente, sob pena de ser criada uma grave situação de saúde pública, durante o anunciado período de greve dos motoristas de camiões de combustíveis, motivada pela falta de medicamentos nos Hospitais e Farmácias e pelo risco de comprometer a deslocação de técnicos que garantem a assistência a equipamentos de análises clínicas, em caso de avaria”.
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