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Greve dos professores: Fenprof promete “milhares” nas ruas de Lisboa, Madeira e Açores

O sindicato acredita que a indignação dos docentes se vai traduzir na adesão à greve de amanhã.
14 Novembro 2017, 10h36

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) afirma que “milhares” de professores e educadores vão aderir à greve agendada para esta quarta-feira, 15 de novembro, e concentrar-se junto à Assembleia da República, em Lisboa, e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores (Funchal e Ponta Delgada, respetivamente).

“Os professores estão indignados com a intenção do Governo de lhes apagar mais de nove dos últimos 12 anos de serviço cumprido e de prolongar, ainda mais, a sua permanência nos escalões da carreira, com a aplicação de normas que levariam à perda de um número ainda maior de tempo de serviço”, refere a organização sindical.

O sindicato acredita que a indignação dos docentes se vai traduzir na adesão à greve de amanhã, conforme explicou num comunicado enviado esta manhã, e lembrou que, de 3 de novembro até esta terça-feira, não houve contacto do Executivo “no sentido de se abrir uma qualquer janela de diálogo que levasse ao desenvolvimento de um processo negocial sobre o descongelamento da carreira docente ou outras questões”.

O calendário da Fenprof estipula que às 8:00 horas será realizado o acompanhamento do início da greve junto à escola EB 2.3 Manuel da Maia, na capital. Mais tarde, às 10:30 horas, os docentes e educadores vão participar na pré-concentração, no Largo do Rato e às 10:50 horas haverá um desfile pela Rua de São Bento até à Assembleia da República. Para as 11:00 horas está agendada um a concentração frente à Assembleia da República e, 01:45 depois, uma intervenção dirigida aos professores.

O Secretariado Nacional da Fenprof enviou, no início deste mês, o pré-aviso de greve ao ministério da Educação. Tal como a federação já tinha anunciado, dia 15 de novembro os professores vão estar em greve “pelo descongelamento justo das progressões, recuperação dos anos de congelamento e contagem integral do tempo de serviço prestado pelos docentes”.

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