Milhares de professores concentraram-se hoje ao fim da manhã junto do parlamento, para contestar o Orçamento do Estado para 2018 e exigir a contagem de todo o tempo de serviço quando forem descongeladas as carreiras da administração pública.
A manifestação coincide com uma greve nacional de professores, convocada por todos os sindicatos do setor, no dia em que, na Assembleia da República, está a ser discutida na especialidade a proposta do Orçamento do Estado para 2018 na Educação.
A principal razão da luta dos professores e educadores é a recuperação dos anos de serviço. Esta manhã, a secretária de Estado Adjunta e da Educação prometeu no Parlamento “uma contagem do tempo de serviço” dos professores de forma faseada, que será negociada com os sindicatos.
Dando mostras de alguma abertura, o primeiro-ministro também prometeu ontem que o cronómetro da carreira dos professores irá voltar a contar para efeitos de progressão. “Os professores não vão ficar de fora do processo de descongelamento das carreiras. Os professores foram objeto de uma medida que compreendo que os revolte e que a considerem injusta quando há vários anos se parou o cronómetro que contava o tempo da sua carreira para efeitos de progressão”, declarou o líder socialista.
“Este Governo não está a congelar, mas a descongelar, não está a cortar, mas a repor aos professores e a todos os trabalhadores da Administração Pública o direito a progredirem na sua carreira”, frisou.
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