No arranque da crise financeira mundial, em 2008, o Grupo Espírito Santo (GES) já tinha participações em 429 empresas a nível mundial – Portugal e outros países da Europa, África, Américas, Ásia e Ilha de Nui, na Papua-Nova Guiné – e contava com 65 paraísos fiscais.
A notícia avançada na edição desta segunda-feira, 11 de junho, do “Correio da Manhã” (CM), onde é apresentado o organograma oficial do GES, apreendido durante buscas às instalações do grupo na Suíça e consultado pelo matutino nos autos da Operação Marquês.
Segundo o CM, sociedades como a Espírito Santo Enterprises, a Pinsong, ambas sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, não eram declaradas no organograma. Em relação às restantes 63 offshores, 90% tinham sede nas Caraíbas: 46 nas Ilhas Virgens Britânicas, sete nas Ilhas Caimão, duas nas Baamas e uma no Panamá.
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