Grupo israelita compra antigo convento na Baixa de Lisboa para criar hotel de quatro estrelas

Um grupo hoteleiro israelita comprou um antigo convento na Baixa de Lisboa com o objetivo de o transformar num hotel de quatro estrelas.

O estabelecimento do Fattal Group vai ter o nome de Leonardo Hotel, com 130 quartos e vai ficar localizado na Rua dos Fanqueiros, no quarteirão localizado entre a Rua da Vitória, Rua de São Nicolau e a Rua dos Douradores.

“É um antigo convento que será completamente renovado, embora mantenha a fachada intacta. Assim, o projeto combinará a tradição no seu exterior e a modernidade de design no seu interior, característica compartilhada por um bom número de hotéis da rede”, pode-se ler no comunicado da empresa.

“Após a abertura nos últimos 18 meses de hotéis em Londres, Amesterdão e Roma, Lisboa é quase a última capital europeia onde não tínhamos presença, por isso estamos muito entusiasmados por poder oferecer num futuro um hotel tão único nesta magnífica cidade”, disse em comunicado Daniel Roger, diretor da Leonardo Hotels na Europa e no Reino Unido.

O hotel vai ostentar a marca Leonardo Royal Hotels e será o primeiro da empresa em Portugal que conta com mais de 200 hotéis em 18 países, com 180 unidades em vários países europeus.

A Alemanha é o principal mercado da empresa (60 hotéis), seguido do Reino Unido (50 hotéis). A empresa conta abrir 20 novos hotéis na Europa entre 2020 e 2022.

“Estamos excitados com este projeto espetacular com o qual desembarcamos em Lisboa, uma cidade com enormes possibilidades para a nossa marca e onde andávamos tempo à procura de uma localização atraente para os nossos clientes. A singularidade do hotel, com uma dimensão perfeita para a acomodação de viajantes independentes e grupos e, naturalmente, a localização imbatível, promete oferecer aos hóspedes uma experiência única numa cidade tão atraente para o turismo internacional como é a capital portuguesa”, segundo o diretor-geral da empresa para Espanha e Portugal, Shay Raz.

A empresa espanhola diz que continua na busca ativa de “novos projetos e estamos abertos tanto à compra de ativos quanto às modalidades de aluguer ou gestão”, segundo Shay Raz.