As vendas do grupo Volkswagen aumentaram 4,3% no ano passado, face a 2016, para 10,7 milhões de veículos, o que constitui um novo recorde e ajudou o construtor automóvel alemão a enfrentar as consequências financeiras do escândalo das emissões de diesel e, provavelmente, ficar à frente do rival japonês Toyota Motor Corp.
Num comunicado do grupo germãnico, citado pela agência “Bloomberg”, o diretor-executivo do grupo alemão agradeceu a confiança que o clientes depositam na fabricante. “Vamos continuar a fazer tudo o que pudermos em 2018 para atender e superar as expectativas dos nossos clientes em todo o mundo”, afirmou Matthias Mueller.
A Toyota, principal concorrente, previu vendas globais na ordem dos 10,4 milhões veículos para 2017, sendo que o número final será divulgado apenas no final de janeiro.
Mesmo com o escândalo “Dieselgate”, em 2015, a provocar a saída de milhares de milhões de euros dos cofres do grupo Volkswagen, devido a multas e indemnizações, a crescente presença das marcas VW na China, onde as vendas subiram 5%, para 4,18 milhões de veículos, e o sucesso dos novos utilitários desportivos, como o Volkswagen Tiguan e o Sköda Kodiaq, ajudou o grupo alemão a amortizar as perdas
Os custos com o chamado “Diselgate” ascenderam a de 17 mil milhões de euros.
De acordo com a “Bloomberg”, na Europa, as vendas da VW cresceram 1,4%, para 3,58 milhões de veículos vendidos, apesar de no Reino Unido as vendas terem sido classificadas como “suaves”. Na Rússia e no Brasil o grupo alemão reportou incrementos percentuais de dois dígitos.
O facto de a popularidade do grupo, que detém 12 marcas automóveis, ter mantido o seu status ajudou também a gerar receitas, enquanto faz investimentos em novas tecnologias automóveis, como os veículos elétricos e autónomos.
Mesmo com o recorde de vendas batido para 2017, as ações do grupo não sofreram grandes alterações, valendo agora 183,66 euros na bolsa de Frankfurt.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com