A última sessão da semana em Wall Street foi marcada pela pressão do setor tecnológico que levou com os três principais índices fechassem a negociação em perda.
O Dow Jones terminou a semana a perder 0,07% para 26.089,61 pontos, o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,16% para 2.886,98 pontos mas o o maior perdedor da sessão foi o tecnológico Nasdaq Composite, com uma quebra de 0,52% para 7.796,66 pontos.
A empresa de software para infraestruturas e semicondutores Broadcom cortou as projeções anuais e castigou o setor desde o início da manhã. Segundo os analistas do Millennium bcp, o corte no outlook reflete as incertezas em torno do impacto da guerra comercial e afetam, assim, multinacionais também da Europa, como por exemplo a Infineon, a STMicro, a ASML ou a Dialog.
“A Broadcom está definitivamente a marcar os mercados e isso pode levar outros chips a cair também. Parte disso deve-se também à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e a guerra em torno da Huawei”, argumentou, em declarações à “Reuters”, Kim Forrest, diretor de investimentos da Bokeh Capital Partners.
Em termos macroeconómicos, destaque para a divulgação dos últimos dados das vendas a retalho e da produção industrial em maio, tanto nos Estados Unidos da América como na China. A segunda maior economia do mundo sobressaiu por ter registado um crescimento da produção industrial ter desacelerado para mínimos de 17 anos.
“Apesar de Donald Trump se ter mostrado otimista quanto a um acordo com a China, voltou a alertar que caso não haja acordo serão aplicados 325 mil milhões dólares [aproximadamente 289 mil milhões de euros] de tarifas a bens importados chineses”, refere o trader Ramiro Loureiro, em research de mercado.
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