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Guerra comercial domina sentimento negativo em Wall Street

O financeiro Standard&Poors cai 1,72%, para 7.827,50 pontos; o industrial Dow Jones recua 1,73%, para 26.025,62 pontos; e o tecnológico Nasdaq  tomba 2,21%, para 7.827,50 pontos.
  • Crash de 25% em Wall Street
5 Agosto 2019, 14h51

Os principais índices bolsistas norte-americanos abriram a cair esta segunda-feira. “A guerra comercial domina o sentimento nos mercados acionistas com Wall Street a arrancar a semana em baixa”, apontou o MTrader do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.

O financeiro Standard&Poors cai 1,62% para os 2.884,47 pontos; o industrial Dow Jones recua 1,55% para os 26.074,05 pontos; e o tecnológico Nasdaq  tomba  2,16% para os 7.831,22 pontos.

Os índices norte-americanos reagem aos últimos acontecimentos entre as duas maiores economias do mundo. Esta segunda-feira, a China ripostou às novas tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, na quinta-feira, 1 e agosto. Como? Com a desvalorização da sua moeda, o yuan. A moeda chinesa desvalorizou esta segunda-feira para o nível mais baixo em mais de dez anos e Pequim ordenou às empresas estatais que suspendessem as importações de produtos agrícolas norte-americanos.

“Trump designou a mais recente depreciação do yuan como manipulação cambial”, salientou o analista Ramiro Loureiro.

Facto é que desta forma a China corta nas importações agrícolas depois de Trump ter acusado o país de não cumprir com a promessa de aumentar as compras deste setor aos Estados Unidos, tal como prometido. Ao mesmo tempo, a depreciação do yuan é um sinal de resposta à acusação de Washington de que Pequim manipula a moeda de forma injusta,

Com o yuan mais fraco, os produtos chineses são mais baratos, o que pode ajudar a conter o efeito negativo das novas tarifas dos EUA sobre a competitividade da economia de Pequim.

Na quinta-feira, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou a imposição de novas tarifas de 10% sobre produtos chineses avaliados em 300 mil milhões de dólares até 1 de setembro.

Além de mais um episódio na guerra comercial, a Apple prolonga o movimento de queda, iniciado na sexta-feira, 2 de agosto. Alibaba e JD.com também ensaiavam com perdas expressivas.

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