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Guerra fiscal à vista? BCE antecipa-se a efeitos da reforma de Trump nos EUA

Peritos do BCE destacam que “a reforma poderá potenciar o risco de que a competição fiscal seja incrementada em todo o mundo, o que implica uma possível erosão das bases tributárias nos países da União Europeia”.
5 Fevereiro 2018, 14h51

Os economistas do Banco Central Europeu (BCE) tem que a reforma fiscal implementada pelo presidente dos EUA, Donald Trump (reforma que reduziu consideravelmente quase todos os impostos) intensifique a guerra para ver quem pode criar um clima mais agradável para as empresas e para o capital humano qualificado.


Num documento relativamente curto, os peritos do BCE destacam que “a reforma poderá potenciar o risco de que a competição fiscal seja incrementada em todo o mundo, o que implica uma possível erosão das bases tributárias nos países da União Europeia”.

A grande reforma fiscal de Donald Trump implementa uma diminuição substancial do imposto de sociedades desde os 35% até 21%, assim como uma redução da IRPF que fica com as percentagens de 12%, de 25%, de 35% e de 39,6%.

A concorrência fiscal está a levar a que os grandes impostos diretos (IRPF e Imposto de Empresas) sejam cada vez mais baixos em zonas chave do mundo. No caso da Eurozona, este debate centra-se na imposição implementada na Irlanda, que é substancialmente mais baixa que a do resto de países da zona euro, o que levou a dezenas de empresas a estabelecer às suas sedes para operar na Eurozona neste pequeno país.

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