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Guilherme Figueiredo formaliza recandidatura a bastonário na segunda-feira

A cerimónia terá início às 17 horas, no Salão Nobre da Ordem dos Advogados, e contará também com a presença e intervenção dos advogados Gonçalo Gama Lobo (Conselho Superior) e João Espanha (Conselho Fiscal).
  • Cristina Bernardo
29 Maio 2019, 07h41

O atual bastonário da Ordem dos Advogados (OA) vai oficializar a sua recandidatura à liderança da instituição na próxima segunda-feira (3 de junho). Guilherme Figueiredo foi o primeiro nome que surgiu na corrida ao cargo que ocupa. A cerimónia terá início às 17 horas, no Salão Nobre da OA, e contará também com a presença e intervenção dos advogados Gonçalo Gama Lobo (Conselho Superior) e João Espanha (Conselho Fiscal).

As seis principais metas da sua (re)candidatura, cujo lema é “Uma advocacia presente e com futuro”, são: a defesa da advocacia como profissão liberal; a manutenção do modelo de apoio judiciário (e aumento da tabela de honorários pagos aos advogados); a aposta no combate à procuradoria ilícita e na defesa do ato próprio do advogado; o reforço da intervenção da OA no processo legislativo; a desburocratizarão e informatização dos serviços da Ordem e a manutenção de uma gestão orçamental rigorosa.

Ao Jornal Económico, Guilherme Figueiredo disse que o processo eleitoral está a “correr dentro da normalidade”. “Apresenta a candidatura quem entender. Os advogados depois escolherão”, referiu.

O advogado portuense decidiu em meados de dezembro que iria dar a cara a um novo mandato, para o triénio 2020-2022. “Não estava nos meus horizontes uma recandidatura. O mandato é muito duro, exige muito. Porém, tenho de reconhecer que, esta semana [de 10 a 14 de dezembro], a questão voltou a colocar-se em cima da mesa”, afirmou, na altura, em entrevista à “SIC Notícias”.

À frente desta instituição desde janeiro de 2017, o bastonário dos advogados explicou que a mudança de ideia se deveu às circunstâncias de um programa “muito ambicioso”, nomeadamente de “natureza política”, que implica “alterações mais amplas que precisam de ser concluídas”. “Acho que os colegas têm o direito de saber se alguém que está num cargo – seja ele de bastonário ou em conselhos regionais – tem o dever de explicar se eventualmente se recandidata até para que a fiscalização seja diferente, para perceber se as atitudes são eleitoralistas, se o cumprimento de um programa”, argumentou o sucessor de Elina Fraga.

Guilherme Figueiredo tomou posse como bastonário da OA a 11 de janeiro de 2017, depois de ter obtido, na segunda volta das eleições, 9.862 votos, contra os 9.193 de Elina Fraga. Com o atual bastonário, tomaram ainda posse Luís Menezes Leitão, como presidente do Conselho Superior da OA, e Jorge Bacelar Gouveia, como presidente do Conselho Fiscal, bem como os novos membros do Conselho Superior, do Conselho Geral e do Conselho Fiscal, para o triénio 2017-2019. Ao contrário das eleições de 2014, no último ato eleitoral, não foi automaticamente eleito o candidato mais votado, já que os novos estatutos da OA subordinam a eleição do novo bastonário à obtenção de mais de 50% dos votos.

Corrida à Ordem dos Advogados aquece

Notícia atualizada a 04-06-2019

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