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Há 72 países que continuam a proibir a homossexualidade

Há pelo menos 72 países que continuam distantes de países como França, Bélgica, Holanda, Brasil e Argentina, que legalizaram a homossexualidade antes de 1900, incluindo 15 países em que as relações sexuais entre mulheres são proibidas.
27 Julho 2017, 14h43

As relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são crime em 72 países, sendo punida com pena de morte em pelo menos em oito países. Em dezenas de outros países podem levar a pena de prisão, segundo as conclusões do relatório anual da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Homossexuais, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA), noticiado pelo Guardian.

Há pelo menos 72 países que continuam distantes de países como França, Bélgica, Holanda, Brasil e Argentina, que legalizaram a homossexualidade antes de 1900, incluindo 45 países em que as relações sexuais entre mulheres são proibidas.

Entre os países que continuam a punir a homossexualidade com pena de morte estão o Irão, Sudão, Arábia Saudita e Iémen, sendo que em países como a Síria e o Iraque a pena de morte é conduzida por atores não estatais, como o Estado Islâmico.

Segundo o relatório da ILGA, existe ainda a possibilidade de condenação à morte pelos tribunais da sharia em pelo menos cinco outros países: Paquistão, Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Quatar e Mauritânia.

A proibição de relações entre pessoas do mesmo sexo são muitas vezes criminalizadas com base em leis que abrangem a sodomia, doença ou “atos contra a natureza”, entre outras justificações. 

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