Há escolas em Portugal a deixar os filhos de imigrantes em situação irregular fora do ensino à distância, sem ação social nem computador, noticia na edição deste domingo o jornal “Público”.
A legislação nacional prevê que essas crianças têm direito aos apoios da ação social escolar, mas o Centro Padre Alves Correia, que apoia cerca de 500 famílias em Lisboa, detetou mais de três dezenas de alunos a quem não está a ser atribuído computador para terem acesso ao ensino à distância.
“É-lhes recusado porque os pais não têm autorização de residência”, referiu a diretora da instituição ao matutino. É o caso de Daniel, de 14 anos, que passou o último fim de semana a chorar porque “todos os amigos têm computador” menos ele e os “amigos indianos”.
O Ministério da Educação garante que os estabelecimentos de ensino têm de incluir estes alunos.
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