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Há menos empresas em Portugal. Registaram-se 3.145 insolvências nos primeiros sete meses do ano

O número de insolvências subiu 32,3% em julho, traduzindo-se num encerramento de 455 empresas. Em linha com o aumento das insolvências, surge o número de constituições de novas empresas que sofreu uma redução de 25,9% face ao período homólogo do ano passado.
  • Stefano Rellandini/Reuters
6 Agosto 2020, 12h12

O número de insolvências em julho aumentou para 32,3% face ao mesmo período do ano passado. Segundo as somas da Iberinform, divulgadas esta quinta-feira, trata-se de um aumento de mais 111 insolvências para um total de 455.

No acumulado do ano, a subida é de 8,4%, com 3.145 insolvências, mais 243 que nos primeiros sete meses de 2019. Apesar desta subida, a consultora informa que o valor é inferior ao registado nos anos de 2017 e 2018.

Os distritos de Lisboa e do Porto são os que apresentam mais insolvências, 651 e 795 respetivamente. Face a 2019, verifica-se um aumento de 9,2% em Lisboa e de 8,2% no Porto. A contrariar esta realidade, surge o cenário mais positivo em seis distritos que diminuem as insolvências face a 2019: Guarda (-35,7%), Coimbra (-24,3%), Vila Real (-11,1%), Bragança (-4%), Viseu (-1,4%) e Aveiro (-0,4%).

Quanto aos setores, a indústria extrativa  e a construção e obras públicas foram os que registaram uma queda no número de empresas encerradas, com menos 25% e 6,1%, respetivamente. Todos os restantes apresentam subidas com destaque para as atividades de telecomunicações (66,7%), hotelaria e restauração (25,7%), eletricidade, gás, água (16,7%), comércio grossista (14,7%) e comércio de veículos (13,1%).

Em linha com o aumento das insolvências, surge o número de constituições de novas empresas que, em julho, sofreu uma redução de 25,9% face ao período homólogo do ano passado. O mês passado fechou com 2.931 constituições, menos 1.026 que em julho de 2019.  O acumulado do ano apresenta um diferencial ainda mais significativo com menos 10.317 novas empresas que em 2019 (decréscimo de 32,7%).

O número mais significativo de novas constituições verifica-se em Lisboa, com 6.704 novas empresas, mas uma redução de 35,3% face ao ano passado. O distrito do Porto apresenta um total de 3.861 novas empresas, valor que traduz, contudo, uma redução de 32,4% face ao período homólogo de 2019.

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