A Uber Eats não tem o exclusivo de distribuição de refeições pelas casas dos portugueses.
Há dois anos, o famalicense Rui Costa e o seu colega de trabalho Orlando Lopes decidiram que era chegada a hora de avançarem com um projeto empresarial em nome próprio nesta área inovadora de atividade.
“Queriam um negócio que tivesse a capacidade de gerar emprego local, que produzisse riqueza e que fosse possível desenvolvê-lo em todo o mundo”, destaca um comunicado da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Segundo esse documento, estes empreendedores “imaginaram a criação de uma rede de cozinheiros amadores de bairro a confecionarem comida saborosa pronta a comer sob a orientação de um ‘chef’, um conjunto de rotas percorridas diariamente à mesma hora por um conjunto de estafetas e uma plataforma de interação simples e eficaz para as encomendas”.
Assim nasceu a EatTasty, uma ‘start up’ portuguesa de produção descentralizada e entrega de comida caseira que celebrou recentemente dois anos com o anúncio da angariação de uma segunda ronda de investimento que angariou um total de 375 mil euros.
Segundo o referido comunicado, a EatTasty já produziu mais de 40.000 refeições, das quais, 25% este ano.
Em março último, as encomendas cresceram 400% face ao período homólogo.
Com sede em Vila Nova de Famalicão, na Incubadora de Empresas Famalicão Made IN, e escritório em Lisboa, a EatTasty opera exclusivamente em Lisboa, mas outras capitais europeias estão na calha para a aplicação deste modelo.
O mesmo comunicado garante que, neste momento, a empresa tem sete colaboradores e dá diariamente trabalho a seis cozinheiros, a outros tantos restaurantes e a 1dez estafetas.
Como investidores, a EatTasty tem a Sonae IM/Bright Pixel, Caixa Capital e, mais recentemente, a Olisipo Way.
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