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‘Hackers’ ganham até 500 mil dólares por ano para defender empresas

A Tesla é uma das empresas que contrata ‘hackers’ para testar a defesa dos seus sistemas informáticos. De acordo com um estudo publicado nos EUA, pela companhia Bugcrowd, o preço a cobrar depende da seriedade do problema.
  • REUTERS/Kacper Pempel
13 Dezembro 2018, 07h20

São considerados ‘hackers’ de elite, trabalham para grandes empresas e até para o departamento de defesa norte-americano. De acordo com um estudo publicado nos EUA, pela companhia Bugcrowd, o preço a cobrar depende da seriedade do problema.

As organizações estão a aumentar o orçamento destinado à contratação destes profissionais, como resposta ao investimento em cibersegurança. Cada um deles pode ganhar, em média, 500 mil dólares anuais. Segundo o CEO da Bugcrowd, Casey Ellis, que foi citado pela CNBC, serão criados mais de três milhões de postos de trabalho relacionados com a segurança informática até 2021.

No ano passado, a Bugcrowd recebeu o maior pagamento para uma único problema – 113 mil dólares por um ‘bug’ encontrado numa multinacional da área de tecnologia. Os pagamentos subiram 37% ao ano em 2018, de acordo com os dados.

Mais de 90% dos ‘hackers’ contratados pela Bugcrowd têm entre 18 e 44 anos e não têm curso superior. Os responsáveis desta empresa revelaram que a IJet e a Tesla pagam entre mil a 15 mil dólares por serviço. A Mastercard costuma pagar até três mil dólares. No mês passado, o Departamento de Defesa norte-americano também contratou os serviços da Bugcrowd, sem divulgar os valores envolvidos.

A HackerOne, a Synack ou Cobalt são também frequentemente contactadas pelas multinacionais para resolver problemas de segurança informática.

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