Os Jogos Santa Casa vão alargar a sua rede de mediadores ao longo dos próximos meses, até 2021, no âmbito de uma estratégia de modernização e de otimização da cobertura dos postos de venda. A extensão acontecerá, assim, de forma faseada e resultará na atribuição de 1.500 novas autorizações administrativas, nomeadamente para pequenos e médios estabelecimentos locais e entidades ligadas ao setor social.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) admite que existem “lacunas” em diferentes zonas do país e esta é a solução encontrada para que, pela primeira vez nalgumas freguesias, pequenos comerciantes se tornem mediadores dos Jogos Santa Casa e para que a população mais velha tenha acesso ao portefólio de jogos.
“Espera-se que este reforço da rede de mediadores possa dar um contributo robusto para a sustentabilidade e revitalização da atividade económica de espaços comerciais, muitos deles de cariz familiar e local. Assim, num primeiro momento serão atribuídas cerca de 140 novas autorizações administrativas para negócios de comércio local como restaurantes, cafés, papelarias, tabacarias, entre outros”, adianta a instituição.
A SCML refere que, mais tarde, em outubro, será aberto um concurso para mais 200 mediações. Daí, 50 serão entregues exclusivamente a entidades ligadas ao setor social que pretendam dinamizar e reforçar a sustentabilidade económica dos seus espaços através tornando-se um ponto de venda – o que é também uma novidade.
Em comunicado, a Santa Casa adianta ainda que vai atualizar a imagem gráfica de todos os mediadores e criar uma nova tipologia (“Mediação 21”), que se iniciará através de um projeto piloto, por distrito.
Atualmente, os Jogos Santa Casa têm uma rede com cerca de 5 mil mediadores em Portugal, sendo que a zona de Lisboa concentra o maior número, seguindo-se a região do Porto, as cidades de Setúbal, Aveiro e Braga.
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