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Hidroeléctrica de Cahora Bassa tem mais 16.787 pequenos acionistas moçambicanos

Após esta OPV, que se destinou exclusivamente a pequenos investidores moçambicanos, a REN continua a manter uma posição de 7,5% na estrutura acionista da maior empresa deste país africano.
19 Julho 2019, 08h06

A Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), a maior empresa de Moçambique, ganhou desde a a sessão especial de OPV – Oferta Pública de Venda, realizada na passada quarta-feira, dia 17 de julho, mais 16.787 pequenos acionistas, entre trabalhadores, pequenos investidores, público em geral ou investidores coletivos, todos moçambicanos, ou residentes no país ou pertencentes à diáspora.

Este foi o resultado da sessão especial de bolsa da OPVA da HCB realizada em Maputo e que previa inicialmente uma venda de 2,5% do respetivo capital, mas que face à procura, atingiu os 4% do capital da hidroelétrica moçambicana.

Face à procura verificada nesta oferta, ficou por satisfazer 37,37% da oferta disponível nesta OPV, já depois de ter sido aberto o espetro para 4% do capital da HCB.

A REN – Redes Energéticas Nacionais continua a controlar 7,5% do capital da HCB.

Pedro Couto, presidente do conselho de administração da HCB, adiantou que “(…) os planos subsequentes para a conclusão do processo de colocação dos 7,5% das ações [da HCB] inclui a avaliação do processo de colocação da primeira tranche, determinação do momento e condições de colocação do remanescente 3,5% das ações”.

“Em princípio, essa colocação terá lugar no próximo ano de 2020”, revelou o presidente da HCB, sendo certo que essa dispersão de capital da hidroelétrica moçambicana será igualmente reservada a pequenos investidores daquele país africano.

Por seu turno, o presidente da BVM – Bolsa de Valores de Moçambique, Salim Cripton Valá, sublinhou que “as dez províncias de Moçambique e a cidade de Maputo, todas tiveram subscritores na OPV da HCB, e podemos afirmar dos 154 distritos do país, a despeito de alguns ainda não terem infraestruturas bancárias, participaram na operação investidores de 142 distritos, correspondentes  a mais de 92%” do território do país.

Esta operação foi montada pelo BCI e pelo BIG, contando com o apoio de mais treze instituições financeiras a título secundário.

A entrada em bolsa da HCB deverá acontecer durante a próxima semana.

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