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Honda abandona Fórmula 1 para se dedicar a tecnologias ‘verdes’

À semelhança de outros fabricantes automóveis, a Honda está a acelerar rumo a veículos com novas energias, algo que Hachgo considera ser a “mudança do século”.
3 Outubro 2020, 13h16

A Honda Motor vai deixar de fornecer motores ao Campeonato Mundial de Fórmula 1 até ao final da 2021, de forma a concentrar-se na tecnologia de zero emissões, revelou a própria empresa na sexta-feira, segundo a “Reuters”.

O presidente-executivo, Takahiro Hachigo, afirmou que a decisão de não voltar à Fóruma 1 foi tomada ainda em setembro. “Isto não é um resultado da pandemia do novo coronavírus, mas sim por causa da nossa meta da eliminação de carbono a longo prazo”, assumiu numa conferência de imprensa.

À semelhança de outros fabricantes automóveis, a Honda está a acelerar rumo a veículos com novas energias, algo que Hachgo considera ser a “mudança do século”. Devido à perda de rendimentos durante a crise pandémica que assolou o mundo entre fevereiro e março, as fabricantes automóveis estão a mudar de rumo, afastando-se dos combustíveis fósseis em direção e energias verdes como eletricidade e hidrogénio, apostando nos novos mercado com veículos de baixas ou zero emissões.

“Compreendemos como foi difícil para a Honda Motor Company chegar a esta decisão. Compreendemos e respeitamos o raciocínio por trás disso”, afirmou Christian Horner, chefe de equipa da Red Bull.

A Honda está a preparar o lançamento do seu primeiro carro totalmente elétrico produzido em massa, o Honda-e, e já anunciou planos para que a maioria da produção da empresa sejam veículos ‘verdes’ até 2030.

Também a sua concorrente direta, a Toyota Motor Corp, revelou a intenção de que as suas vendas de veículos elétricos atinjam 5,5 milhões até 2025, antecipando o seu objetivo em cinco anos.

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