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Hong Kong diz que governo central não vai desistir da lei de segurança

As declarações surgem depois de o primeiro-ministro britânico ter dito que vai oferecer milhões de passaportes a cidadãos de Hong Kong e o possível acesso à cidadania britânica se a lei for implementada pela China.
3 Junho 2020, 14h37

Carrie Lam garantiu esta quarta-feira que o governo central não vai pôr na gaveta os planos de legislação de segurança nacional na região semiautónoma de Hong Kong, mesmo depois das críticas e pressões por parte do Reino Unido.

A líder de Hong Kong fez este esclarecimento durante uma viagem a Pequim para discutir o diploma, de acordo com a informação divulgada pela agência ‘Reuters’. Em causa está o facto de o primeiro-ministro britânico ter dito ontem que vai oferecer milhões de passaportes a cidadãos de Hong Kong e o possível acesso à cidadania britânica se a lei for implementada pela China.

“Ainda há tempo para a China refletir, afastar-se do precipício e respeitar a autonomia de Hong Kong e as suas próprias obrigações, bem como as obrigações internacionais que tem”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Dominic Raab.

Mas, segundo Hong Kong, a China já refletiu e apelou a que Londres “cesse imediatamente toda a interferência” nos assuntos de Hong Kong, sugerindo que desista “da mentalidade da Guerra Fria, do estado de espírito colonialista, e que reconheça e respeite o facto de que Hong Kong foi devolvido à China”, segundo as declarações do porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian.

Já antes do Reino Unido, o Canadá, os Estados Unidos e a Austrália haviam manifestado publicamente a sua preocupação com esta lei de segurança nacional.

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