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Hong Kong vai aumentar multas para tentar travar aumento de casos

Hong Kong já limitou a maioria de ajuntamentos para apenas duas pessoas e ordenou testes obrigatórios aos trabalhadores em lares de idosos e em instalações para pessoas com deficiência, para combater a propagação do novo coronavírus.
2 Dezembro 2020, 08h33

Hong Kong vai aumentar as multas para quem não cumprir as medidas de combate à pandemia, noticiou hoje a imprensa local, num momento em que a região semiautónoma chinesa vive um aumento de casos e está a endurecer as restrições.

Desde 17 de novembro foram contabilizados mais de mil casos. A esmagadora maioria são contágios locais, o que deverá levar o Governo a aumentar as penas se não forem cumpridas exigências como o distanciamento social, noticiou o jornal South China Morning Post, com valores que podem atingir dez mil dólares de Hong Kong (cerca de mil euros).

Hong Kong já limitou a maioria de ajuntamentos para apenas duas pessoas e ordenou testes obrigatórios aos trabalhadores em lares de idosos e em instalações para pessoas com deficiência, para combater a propagação do novo coronavírus.

O território chinês registou 82 casos na terça-feira, 72 dos quais são contágios locais. Hong Kong contabilizou 6.396 infetados e 109 mortos desde o início da pandemia.

As autoridades criaram exceções para algumas reuniões, incluindo um limite de 20 pessoas para casamentos e encontros de acionistas, o mesmo não acontecendo com atividades religiosas e viagens de grupo.

Hong Kong e Singapura, entretanto, cancelaram uma ‘bolha de viagem’ planeada até ao próximo ano, em resposta ao surto de casos na região administrativa especial chinesa.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.468.873 mortos resultantes de mais de 63,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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