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Hospital da Luz em Lisboa com urgências pediátricas limitadas a clientes até setembro

O mesmo acesso às urgências infantis vai estar “limitado exclusivamente aos clientes do Hospital da Luz Lisboa”, sendo que retoma o funcionamento regular no dia 16 de setembro “pensado para as crianças e adolescentes do século XXI”.
25 Junho 2019, 11h14

O Hospital da Luz em Lisboa anunciou esta segunda-feira que vai condicionar o acesso às urgências pediátricas, entre o próximo dia 1 de julho e 15 de setembro, devido às obras de expansão na unidade de saúde, segundo um comunicado do hospital.

O mesmo acesso às urgências infantis vai estar “limitado exclusivamente aos clientes do Hospital da Luz Lisboa”, sendo que retoma o funcionamento regular no dia 16 de setembro “pensado para as crianças e adolescentes do século XXI”.

“No contexto da expansão geral do Hospital da Luz Lisboa e da subsequente reestruturação da área da pediatria, nomeadamente no atendimento médico urgente, Hospital de Dia e internamento diferenciado, o Hospital da Luz Lisboa informa que vai limitar temporariamente o acesso dos clientes ao Atendimento Urgente de Pediatria”, pode-se ler no mesmo comunicado.

A notícia do encerramento das urgências pediátricas deste hospital privado chega depois dos quatro maiores hospitais públicos da área metropolitana de Lisboa de várias que iriam encerrar as urgências de maternidades, algo que a responsável do Governo já negou.

Marta Temido, Ministra da Saúde, garantiu que “não vai haver encerramento de maternidades por falta de ginecologistas/obstetras”. Francisco Ramos, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, sublinhou que “as grávidas que são encaminhadas pelo INEM irão apenas para três desses quatro hospitais em casa momento”, admitindo que “haverá um dos hospitais que terá dotações de pessoal reduzidas face àquilo que seria uma atividade plena”.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde assegurou à rádio TSF que o plano de contingência vai ser conhecido até ao final desta semana, para saber as datas em que determinado hospital não funciona. Francisco Ramos afirmou ainda que as urgências vão continuar a atender situações que não estejam relacionadas com partos, estando “convencido de que não haverá nenhuma perturbação do atendimento normal direto às grávidas”.

Os hospitais públicos em causa são a Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, Hospital de São Francisco Xavier e Hospital Amadora-Sintra. Estes quatro hospitais vão trabalhar em rotatividade durante julho, agosto e setembro.

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