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Hossein Dehghan: O militar que pode vir a ser o próximo presidente do Irão

Não se sabe se será da linha dura ou um moderado – isto partindo-se do princípio, em que alguns não acreditam, que não há moderados no Irão. Seja como for, e num quadro em que a república islâmica está no centro de todas as agendas diplomáticas, o Ocidente ganhará em começar a aprender a dizer o seu nome.
29 Novembro 2020, 20h00

O Irão terá eleições presidenciais no próximo dia 18 de junho, mas o atual quadro internacional – onde a questão saudita, o Acordo Nuclear de 2015 e a nova postura, ainda mal definida, da administração norte-americana liderada pelo democrata Joe Biden têm lugar de destaque – acrescentam um interesse particularmente importante à questão, sendo certo que o atual presidente, Hassan Rouhani, não poderá voltar a concorrer.

Rouhani foi desde a primeira hora considerado um moderado – na medida em que um moderado consegue passar no crivo apertadíssimo da aceitação de uma candidatura por parte do Conselho dos Guardiões, sem a qual ninguém se candidata a nada – mas o Ocidente, profundamente dividido entre os Estados Unidos (que saíram do Acordo Nuclear) e os outros (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, que também assinaram o acordo) nunca consideraram que foi tão longe quanto podia.

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