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Hotelaria: Beiras, Coimbra e Alentejo contrariam queda na ocupação em julho

Os mais recentes números da AHP mostram que em julho passado, a hotelaria registou, a nível nacional, uma taxa de ocupação de 80%, com os preços a crescerem a dois dígitos.
25 Setembro 2018, 07h35

Em julho de 2018, a taxa de ocupação quarto a nível nacional decresceu 2,3 p.p., fixando-se nos 80%, sendo que o pódio dos destinos turísticos com as taxas de ocupação mais elevadas é ocupado por Lisboa, Açores e Algarve com taxas de 87%, 85% e 84%, respetivamente, de acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal.

No sentido oposto, destacam-se os resultados dos destinos Leiria/Fátima/Templários, com o registo de uma descida de 9,7 p.p., a Madeira, que recuou 9,2 p.p. e os Açores que obteve uma quebra de 5,6 p.p..

Dos catorze destinos analisados pelo Hotel monitor, “nove apresentaram resultados negativos na taxa de ocupação e um estagnou neste indicador, sublinha Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, acrescentando que “a boa notícia vem de um crescimento muito expressivo neste indicador nos destinos do interior neste mês”. Por outro lado, frisa que nos destinos Sol e Mar “esta queda já era prevista”, tendo em conta “um mês de julho frio, o mais frio desde 2000, levando a que parte dos mercados norte-europeus ficasse ‘em casa’. Destinos balneares em Espanha registaram idêntica performance”.

No que concerne ao ARR (preço médio por quarto ocupado), os dados recolhidos mostram que se fixou nos 117 euros, mais 11% do que em igual período do ano passado, com o Algarve (162 euros) a registar a melhor performance, seguido do Estoril (131 euros) e de Lisboa (125 euros).

Já o RevPar (preço médio por quarto disponível) registou um aumento de 12%, atingindo os 94 euros. Em termos relativos, destaque para Coimbra com um crescimento de 31%, seguido do Alentejo com 23% e de Lisboa com 19%.

Pelo segundo mês consecutivo, a categoria três estrelas foi a que registou um maior crescimento no ARR e RevPar, de 20% e 16%, respetivamente. Sobre estes índices, Cristina Siza Vieira não deixa de sinalizar que “o preço médio cresceu muito em todos os destinos em termos homólogos, situação que fez crescer o RevPAR, a nível nacional, em 12%”.

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