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Hotelaria: Portugueses superam estrangeiros nas dormidas em março

Os aumentos acrescidos nas dormidas refletiram-se, naturalmente, nas receitas que, no total, apresentaram um crescimento de 17,5% e atingiram 220,5 milhões de euros, segundo o relatório da Atividade Turística, divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
15 Maio 2018, 11h30

Em março último, o mercado interno acelerou para um crescimento de 16,3%, quando no mês anterior o aumento havia sido de 7,9%, contribuindo com 1,1 milhões de dormidas, resultado influenciado pelo efeito de calendário do período da Páscoa, com impacto no final do mês, revela esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) no relatório da Atividade Turística, referente a março deste ano.

Os mercados externos também aceleraram, ainda que apresentem um aumento menos significativo (tendo subido 8,2% em março e 5,5% em fevereiro), atingindo 2,9 milhões de dormidas. Nos três primeiros meses de 2018, as dormidas registaram aumentos de 10,5% no que respeita a residentes e de 6,4% nos não residentes.

Quanto à estada média (2,64 noites) reduziu-se 1,1% (ainda assim crescendo 4,7% no caso dos residentes mas recuando 3,2% nos não residentes). A taxa líquida de ocupação-cama (43,0%) aumentou 2,8 pontos percentuais.

Os aumentos acrescidos nas dormidas refletiram-se, naturalmente, nas receitas, as quais, no total, apresentaram um crescimento de 17,5% (quando em fevereiro o aumento tinha sido de 10,9%) e atingiram 220,5 milhões de euros. As receitas de aposento aumentaram 21,1%, muito além dos 11,5% registados em fevereiro, e ascenderam a 157,2 milhões de euros. Estes resultados foram influenciados pelo efeito de calendário do período da Páscoa, com impacto no final de março.

Globalmente, os estabelecimentos hoteleiros e similares registaram 1,5 milhões de hóspedes e 4,0 milhões de dormidas em março de 2018, correspondendo a um aumento de 11,6% e 10,3%, respetivamente, acelerando face a fevereiro, altura em que cresceram 6,5% e 6,2%, respetivamente.

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