O fundador da Huawei admitiu esta segunda-feira uma quebra de receitas em 30.000 milhões de dólares (26.760 milhões de euros), face à pressão de Washington, que acusa o grupo de telecomunicações de estar exposto à espionagem chinesa.
Ren Zhengfei admitiu que a empresa reduzirá a sua capacidade, mas que a campanha lançada pelos Estados Unidos, para restringir os seus negócios, não a vai fazer parar.
O presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu, no mês passado, uma ordem executiva que exige às empresas do país que obtenham licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para a gigante chinesa.
Numa mesa redonda, organizada na sede da empresa, em Shenzhen, sul da China, Ren previu que a faturação das vendas cairá para 100.000 milhões de dólares (89.200 milhões de euros) neste ano e no próximo, uma queda de 10% face a 2018.
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