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Iberdrola vai investir 6,5 mil milhões de euros em novos projetos no Brasil

A empresa de energia inaugurou esta sexta-feira uma central hidroelétrica no Baixo Iguaçu, no estado brasileiro do Paraná, que envolveu um investimento de mais de 500 milhões de euros e vai permitir abastecer cerca de um milhão de brasileiros. 
25 Maio 2019, 16h19

A espanhola Iberdrola vai investir cerca de 6,5 mil milhões de euros em novos projetos no Brasil até 2025, para reforçar a oferta de energia no país. A empresa de energia inaugurou esta sexta-feira uma central hidroelétrica no Baixo Iguaçu, no estado brasileiro do Paraná, que envolveu um investimento de mais de 500 milhões de euros e vai permitir abastecer cerca de um milhão de brasileiros.

A central hidroelétrica surge de um investimento foi feito através da subsidiária brasileira da Iberdrola, Neoenergia, que vai permitir regular o fluxo de água das Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas do mundo. A nova barragem tem uma potência de 350 megawatts (MW) e a sua produção será equivalente a cerca de 8% da procura anual de eletricidade do estado do Paraná, onde a central está localizada.

O presidente da Iberdrola, Ignácio Galan, sublinha que o compromisso da empresa com o Estado brasileiro vai levar “nos próximos cinco anos” a um investimento de “cerca de 6.500 milhões de euros em novos projetos no Brasil, para continuar a melhorar o fornecimento de energia elétrica e, assim, a sua competitividade”.

“Esta instalação é benéfica para as Cataratas do Iguaçu, já que contribuirá para a manutenção de um fluxo mínimo necessário. E a isso há que acrescentar muitas outras iniciativas que foram promovidas nas áreas de saúde, educação, infraestruturas e segurança pública para preservar e fomentar o bem-estar da região”, afirma o presidente da Iberdrola, num comunicado a que o Jornal Económico teve acesso.

A empresa dá ainda conta de que esta central hidroelétrica é “mais um exemplo do compromisso da Iberdrola com a redução de emissões”. “Sendo uma tecnologia limpa e eficiente, permite avançar rumo à eletrificação da economia e promover a necessária transformação do setor energético num setor mais sustentável”, nota.

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