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IGCP vai ao mercado na quarta-feira para emitir dívida de curto prazo até 1.250 milhões

O IGCP vai realizar no próximo dia 20 de fevereiro pelas 10h30 dois leilões das linhas de BT (Bilhetes do Tesouro) com maturidades em 17 de maio de 2019 e 17 de janeiro de 2020, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros. Portugal tem vindo a financiar-se no curto prazo com taxas de juro negativas.
  • Cristina Bernardo
15 Fevereiro 2019, 16h52

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública vai realizar no próximo dia 20 de fevereiro pelas 10h30 dois leilões das linhas de BT (Bilhetes do Tesouro) com maturidades em 17 de maio de 2019 e 17 de janeiro de 2020, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.

Portugal tem vindo a financiar-se no curto prazo com taxas de juro negativas.

No passado dia 16 de janeiro o IGCP realizou dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade em cerca de seis meses e um ano, tendo conseguido um encaixe de 1,75 mil milhões de euros, o que correspondeu ao limite máximo do intervalo que tinha sido pré-definido e a taxas ainda mais negativas do que nos leilões anteriores. Intervalo esse que era de entre  1.500 milhões a 1.750 milhões de euros.

A  “yield” na emissão de BT a seis meses foi mesmo a mais baixa desde março do ano anterior e na BT a 12 meses a taxa foi a mais reduzida desde abril de 2018.

Na última emissão de títulos a seis meses (com vencimento em 19 de julho de 2019) a “yield” ficou em -0,399% e foram colocados 500 milhões de euros. Nos títulos de maturidade mais longa (17 de janeiro de 2020), a taxa fixou-se em -0,36% e foram colocados 1,25 mil milhões de euros.

Naquele que foi o primeiro leilão de dívida de curto prazo do ano, a instituição liderada por Cristina Casalinho voltou a baixar o seu custo de financiamento, ao ter conseguido taxas de juro ainda mais negativas.

Na altura Filipe Silva, do Banco Carregosa, disse que “apesar da procura ter sido inferior às colocações anteriores, é de realçar a diminuição das yields, a 6 meses para quase -0,4%, taxa que o BCE paga pelos depósitos, e a 12 meses de -0,327% para -0,36%”.

O analista do Banco Carregosa, destacou sobre essa emissão de BT que “demonstra a confiança no mercado de dívida portuguesa, na economia nacional e num abrandamento da inversão da política monetária do BCE para contracionista”.

 

 

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