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Imobiliário de luxo: investimento em Portugal abaixo da média europeia

Lisboa, Cascais, Estoril, Loulé (Quinta do Lago), Lagos (São Sebastião e Santa Maria) e o Porto são os locais mais procurados pelos investidores que querem investir em residências luxuosas.
8 Fevereiro 2019, 16h13

Em Portugal não existem só portugueses a investir nos imóveis de luxo. Brasileiros, espanhóis e franceses são os que mais investem no país luso, ainda que a disponibilidade do investimento não seja suficiente tendo em conta aos valores das habitações.

Os investidores estão dispostos a pagar até 2,2 milhões de euros, o que representa menos 1,3 milhões de euros do que no resto da Europa. O portal online Luxury Estate revelou ainda dados referentes a 2018, que demonstram que os portugueses investem mais no Canadá, Austrália, Itália e Brasil.

De acordo com estes dados, Lisboa, Cascais, Estoril, Loulé (Quinta do Lago), Lagos (São Sebastião e Santa Maria) e o Porto são os locais mais procurados pelos investidores que querem investir em residências luxuosas. No entanto existe um problema: o preço dos imóveis é superior ao que os compradores estão dispostos a pagar.

Com o aumento do turismo, Portugal permanece um dos mercados mais interessantes a nível europeu quando se fala em investimentos residenciais, enquanto continua a atrair diversas nacionalidades. Dados do INE revelaram que durante os primeiros nove meses de 2018 foram vendidas 132.270 casas em Portugal, o que movimentou 17,9 mil milhões de euros no país originando um crescimento de 30%. Estas transações geraram um aumento de 9% do valor médio por negócio que foi realizado, fixando-se em 135 mil euros.

O índice de preços da habitação registou uma valorização de 21,5% face ao igual período do ano anterior, que se deveu a uma procura superior à oferta, revelam o Confidencial Imobiliário.

Silvio Pagliani, fundador da Luxury Estate, garante que “o último ano foi bastante positivo e registámos uma maior procura em setembro e em julho”. O fundador antevê a continuação da forte procura que se tem sentido nos últimos tempos, tanto por investidores nacionais como por internacionais.

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