A terceira testemunha a subir à Câmara dos Representantes para a investigação foi a antiga embaixadora norte-americana em Kiev, Marie Iovanovitch. A antiga diplomata que foi afastada do cargo pela Casa Branca em maio passado, disse esta sexta-feira no Congresso, sob juramento, que se se sente intimidada e ameaçada pelo Presidente Donald Trump.
Durante o depoimento público de Iovanovitch na Câmara dos Representantes, o Partido Democrata admitiu acusar o Presidente Trump de “intimidar uma testemunha”, para além das esperadas acusações formais de suborno e obstrução da Justiça.
Na rede social Twitter, Donald Trump, criticou a carreira de longa data da ex-embaixadora: “Por onde quer que Marie Yovanovitch tenha passado,ficou tudo mal. Começou na Somália. Como é que correu? Em seguida, rapidamente, foi para a Ucrânia, onde o novo presidente ucraniano falou de forma desfavorável sobre ela”, escreveu.
Everywhere Marie Yovanovitch went turned bad. She started off in Somalia, how did that go? Then fast forward to Ukraine, where the new Ukrainian President spoke unfavorably about her in my second phone call with him. It is a U.S. President’s absolute right to appoint ambassadors.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 15, 2019
A ex-embaixadora, que ocupou representação em Kiev entre 2016 e maio deste ano, acusou o presidente dos EUA de a ter pressionado para sua demissão.
Yovanovitch garantiu que os serviços diplomáticos tem estado em constante degradação nos últimos anos, afirmando ainda que ficou “devastada” quando soube da conversa de Trump com o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, a 25 de julho.
Amtes de Yovanovitch, também prestaram depoimento Bill Taylor, embaixador interino dos EUA na Ucrânia, e George Kent, um secretário de Estado adjunto responsável pela política americana para o país do leste europeu.
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