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Incêndios: Meios aéreos juntam-se ao combate ao fogo no parque do Gerês

Meios aéreos juntaram-se esta tarde ao combate ao incêndio que lavra desde sábado no Lindoso, Ponte da Barca, depois de ter levantado o nevoeiro que impediu o combate aéreo durante a manhã, informou fonte da Proteção Civil.
9 Agosto 2020, 16h18

Em declarações à Lusa, o comandante operacional de serviço na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que às 13:00 já estava no teatro de operações um helicóptero pesado ‘Kamov’.

“Temos previsto o empenhamento de meios aéreos ligeiros e de meios aéreos pesados de asa fixa, portanto aviões bombardeiros, agora no início da tarde”, acrescentou.

Na página da ANEPC na Internet, cerca das 13:30 estavam já seis meios aéreos alocados ao combate a este incêndio que lavra em Portugal e Espanha, na zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Cerca de 150 operacionais mantém-se no terreno no combate a este incêndio, que tem sido feito por meios terrestres, com pessoal apeado e com recurso a ferramentas, por se desenvolver numa zona de difícil acesso, devido à inclinação do terreno e a 800 metros de altitude.

A maior parte deste incêndio está a ser combatido em território espanhol.

O combate ao incêndio que atinge Portugal e Espanha estava pelas 13:40 a ser feito por 149 operacionais, apoiados por 48 veículos terrestres e seis meios aéreos.

Foi no combate às chamas em Lindoso que, no sábado, um piloto português morreu e um piloto espanhol ficou gravemente ferido quando o avião ‘Canadair’ português em que seguiam se despenhou em território espanhol, a cerca de dois quilómetros da fronteira.

O co-piloto do avião ‘Canadair’ está hoje “estável e fora de perigo”, revelou fonte do hospital de Braga.

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