O futuro das telecomunicações passa, obrigatoriamente, pelo aproveitamento de todo o potencial que a quinta geração de comunicações móveis (5G) encerra, mas a maioria dos principais agentes deste mercado acrescenta-lhe um fator que pode condicionar o desenvolvimento do sector e impactar o investimento: incerteza. Isto, por falta de previsibilidade regulatória, pelo atraso na concretização da oferta suportada pela nova rede e por potenciais alterações de enquadramento no mercado.
Esta perspetiva mais sombria contrasta com a avaliação positiva feita por operadores e consultores sobre a evolução das telecomunicações, baseada na densidade e consistência das redes e na capacidade de inovação. “O sector tem sido um elemento-chave no desenvolvimento económico”, afirma Diogo Sousa, partner da consultora KPMG, que destaca, como fator de sucesso, o “investimento em recursos e capacidades de conectividade e computação”. A resposta do sector durante a pandemia de Covid-19 é dada como exemplo. “Provou durante o período critico da pandemia a sua relevância, resiliência e capacidade de responder às necessidades”, afirma Mário Vaz, CEO da Vodafone, ao Jornal Económico (JE). “Foi um sector crítico para a continuidade do país As redes de comunicações assumiram-se como um importante ativo estratégico do país no sucesso do confinamento”, acrescenta o presidente-executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca.
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