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Índice compósito da OCDE para Portugal cai em março para mínimo de seis anos

O índice compósito da OCDE para Portugal desceu para 98,03 pontos em março, um mínimo de quase seis anos e menos 0,28 pontos que em janeiro, alinhado com a desaceleração generalizada dos Estados-membros da organização.
13 Maio 2019, 13h49

No relatório mensal de indicadores compósitos avançados, que medem antecipadamente mudanças no ciclo económico, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que o índice compósito, que assinala com antecipação inflexões no ciclo económico, para Portugal está abaixo dos 100 pontos desde setembro último e não atingia um valor tão baixo desde o início de 2013.

A OCDE continua a identificar sinais de abrandamento económico na maior parte dos Estados membros, numa tendência que se prolonga há meses e é particularmente marcada na Alemanha e em Itália, e generalizada nos Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido e no conjunto da zona euro.

No seio da zona euro, a desaceleração é identificada sobretudo na Alemanha, cujo indicador retrocedeu 0,25 pontos num mês para 99,02 pontos (nitidamente abaixo da média de longo prazo, 100), e em Itália, onde o indicador desceu 0,17 pontos para 99,06 pontos.

França escapa à tendência de desaceleração, já que o indicador se manteve em 99,12 pontos, que aponta para “um crescimento estável”, segundo os autores do relatório.

Fora da zona euro, o decréscimo é de 0,15 pontos nos Estados Unidos, para 98,79 pontos, de 0,12 no Canadá (para 98,75 pontos), de 0,9 no Japão (para 99,40 pontos) ou de 0,2 no Reino Unido (para 98,52 pontos).

O México destaca-se como um dos poucos Estados da OCDE com uma evolução positiva do indicador como tem ocorrido há uma dezena de meses (de 0,14 pontos para 99,51), que permite supor uma aceleração do ritmo de crescimento.

Quanto às principais economias emergentes, a OCDE anticipa um crescimento “estável” na China devido aos “sinais mais positivos dos setores da química e da construção”.

Para o Brasil, o indicador continua a apontar para “uma consolidação do crescimento”, com uma subida de 0,3 pontos para 102,45 pontos, o valor absoluto mais alto dos países avaliados.

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