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Como se gera o efeito bola de neve do endividamento?

Dívidas acumuladas podem gerar um “efeito bola de neve” – basta que a primeira situação de incumprimento aconteça. Reconheça 4 sinais de sobre-endividamento neste infográfico.
21 Novembro 2019, 07h39

O sobre-endividamento é uma realidade premente nos dias de hoje. Com as facilidades que se vieram a proporcionar, ao longo das últimas duas décadas, no acesso ao crédito, por parte das instituições credoras e dos bancos, muitas pessoas alcançaram o sonho de comprar uma casa, um carro e ainda pediram crédito ao consumo para móveis, televisões e computadores. O problema desta situação reside na origem de um efeito «bola de neve» do endividamento, que já levou muitas famílias à falência.

Como tal, sempre no intuito de o auxiliar a poupar e a evitar problemas financeiros que poderão levar ao sobre-endividamento, preparámos mais um infográfico, desta vez com a história do Marco, um indivíduo que adquiriu tudo e que ficou prestes a perder quase tudo.

Foi-se endividando, tanto com crédito pessoal como com cartões de crédito, até gerar uma bola de neve que foi crescendo na medida do montante em défice acumulado. Desencadeou uma avalanche de endividamento e, enfim, só parou quando provocou uma autêntica catástrofe – não natural, mas financeira.

Como é que há-de evitar seguir este mau exemplo? Primeiramente, há que reconhecer os sinais de que as suas dívidas estão a ficar descontroladas: um rácio de endividamento superior a 80%; a rejeição constante dos seus pedidos de crédito; a impossibilidade de pagar mais do que o montante mínimo exigido; começar a ter de escolher entre amortizar estas despesas ou comprar alimentos e outros bens de primeira necessidade; nunca conseguir vencer as suas prestações a tempo e horas; entre outros sinais.

Se reconhece estes sintomas, lançamos-lhe o alerta antes que seja tarde. Terá de agir rapidamente e de arranjar uma solução que tanto pode passar por um plano de reestruturação ou por um crédito consolidado.

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