Mário Centeno terá de fazer um esforço adicional na gestão das contas públicas devido à injeção de capital no Novo Banco. Apesar de ser apenas confirmada com a apresentação do Programa de Estabilidade, a meta do défice para este ano deverá ser 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), já incluindo o montante destinado ao reforço de capital do Novo Banco. Em 2017, o défice ficou fechado em 0,92% do PIB, ou seja, 1.765,5 milhões de euros. A estes, acresceram 3.944 milhões da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que catapultou o défice para 3%.
Poucos dias depois de ficar fechado que a CGD iria entrar nas contas, o Novo Banco anunciou prejuízos recorde de 1.395,4 milhões de euros, graças a 2.056,9 milhões de euros de imparidades. Foi também tornado público que seria ativado o Mecanismo de Capital Contingente no montante de 791,7 milhões, a cargo do acionista Fundo de Resolução.
(Notícia atualizada com a informação de que o défice previsto de 0,7% já inclui o montante destinado à capitalização do Novo Banco, tal como referido pelo ministro das Finanças na conferência de imprensa de 13 de abril)
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