Inquérito serológico e ocupação hospitalar em discussão no Infarmed com o foco em Lisboa

A décima reunião “Situação Epidemiológica da Covid-19 em Portugal”, que está a decorrer na sede do Infarmed nesta manhã de quarta-feira, inclui apresentações de especialistas sobre temas como o inquérito serológico nacional e o tempo de internamento hospitalar e ocupação das camas por doentes infetados, mas o foco das maioria dos oradores está a ser dedicado à evolução da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo, que nas últimas semanas passou a ser a região de saúde com maior número de casos em Portugal.

A reunião começou com Inês Fronteira, da Direção-Geral de Saúde, a falar sobre “Situação Epidemiológica Nacional e na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT)”, seguindo-se “Monitorização da Situação Epidemiológica em Portugal e em Países da União Europeia”, por Baltazar Nunes, da Unidade de Investigação Epidemiológica do Instituto Ricardo Jorge, e as “Principais Ações do Gabinete Regional de Prevenção”, expostas por Rui Portugal, coordenador do Gabinete de Intervenção para a Supressão da Covid-19 na ARSLVT.

Da agenda também consta uma apresentação sobre “Tempo de Internamento Hospitalar e Projeções de Ocupação”, feita por Manuel do Carmo Gomes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, enquanto Henrique de Barros, do Instituto Ricardo Jorge, intervirá por videoconferência para expor aquilo que muitos responsáveis políticos disseram ter sido o ponto fraco da última reunião no Infarmed, realizada há 15 dias. “Em que Circunstâncias se Está a Transmitir a Infeção por SARS-COV2? O que se Sabe e o que Precisamos de Saber?” promete dar respostas às perguntas que têm sido repetidas nesta fase da pandemia.

Para o final da décima reunião “Situação Epidemiológica da Covid-19 em Portugal” ficam as apresentações “Inquérito Serológico Nacional”, por Ana Paula Rodrigues, epidemiologista do Instituto Ricardo Jorge, e “Geografia e Perceções Sociais sobre a Covid-19”, por Carla Nunes, professora catedrática da Escola Nacional de Saúde Pública, seguindo-se o habitual debate com intervenções das principais figuras do Estado e representantes das forças políticas.