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Insolvências aumentam 12,3% nos primeiros nove meses de 2020

Observando o crescimentos das insolvências de norte a sul do país, Lisboa e Porto mantêm “posições dianteiras”, segundo o estudo da Iberinform. Na região do Porto registavam-se 986 insolvências, enquanto em Lisboa registavam-se 806, no final de setembro.
9 Outubro 2020, 10h26

O número de empresas insolventes até ao final de setembro foi 3.877, mais 424 empresas insolventes do que nos primeiros nove meses de 2019, uma contabilidade que se traduz num crescimento de 12,3% de empresas devedoras em termos homólogos, de acordo com dados da Iberinform – Crédito y Caución, divulgados esta sexta-feira.

Entre janeiro e setembro, registaram-se mais 38 pedidos de insolvência face ao período homólogo, o que representa um aumento de 5%. Já as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas subiram 22,1%, evoluindo de 778 casos em 2019 para 950.

“Os encerramentos com planos de insolvência tiveram uma redução de 15%”, segundo a Iberinform.

Observando o crescimentos das insolvências de norte a sul do país, “Lisboa e Porto mantêm posições dianteiras”. Na região do Porto registavam-se 986 insolvências, enquanto em Lisboa registavam-se 806, no final de setembro.

Contudo, as regiões de Castelo Branco (56,4%), Angra do Heroísmo (+46,2%), Faro (+39,7%), Viana do Castelo (+39,2%), Madeira (+26,3%), Évora (+23,3%) e Beja (+20%) foram as regiões que registaram mais insolvências, percentualmente, em termos homólogos.

Em contraciclo, as regiões da Horta, Coimbra, Guarda e Aveiro e Vila Real registaram o menor número de empresas insolventes, entre janeiro e setembro.

Os setores mais penalizados foram serviços, hotelaria e restauração e setor transformador.

A agravar o cenário para o tecido empresarial nacional, a par do aumento das insolvências, as constituições de novas empresas recuaram 5,6% em setembro face ao ano passado, com menos 203 novas empresas, para um total de 3.452 constituições. No acumulado, a queda é mais acentuada, com menos 10.179 empresas, valor que traduz um decréscimo de 26,7%. Nos primeiros nove meses deste ano foram criadas apenas 27.900 empresas.

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